terça-feira, 7 de junho de 2016

O estilo de rastafári


O movimento surgiu na Jamaicaem meados dos anos 20. Alguns historiadores afirmam que o movimento surgiu por conta da exploração que sofria o povo jamaicano, o que favorece o surgimento de ideias religiosas e líderes messiânicos. Outros factores inerentes ao seu crescimento incluem o uso sacramentado da ganja maconha ou "erva", aspirações políticas e afro centristas.


Os rastas dizem que os cientistas tentam descobrir como o mundo é por uma visão de fora, enquanto eles encaram a vida, de dentro olhando para fora; e todo o rasta tem de encontrar sua própria verdade.
O movimento rastafári se espalhou muito, mais notavelmente pelo cantor e compositor de reggae jamaicano Bob Marley.
O fenómeno cultural Bob Marley marcou e marca gerações, tendo influenciado gerações cabo-verdianas. 
As suas marcas mais visíveis estão no aspecto físico e nas atitudes de alguns grupos juvenis, constituindo quase uma subcultura caracterizada por um estilo de vida, baseado no respeito mútuo, na forma de ser e estar, com padrões especiais de respeito pela natureza animal e vegetal, na defesa da paz e do amor. 
A independência de Cabo Verde coincidiu com a euforia da liberdade, igualdade de direitos, e a luta pela emancipação da mulher.
Possuidor de uma cultura diferenciada, com forte influência na música, o ritmo da coladeira, muito mexido e cadenciado, característico das ilhas, misturou-se com o reggae, muito em moda na classe jovem, dando um novo tipo de música e ritmo denominado de cola-reggae.
Contudo, nem só os Rastas Fumam Padjinha.
Os problemas sociais acontecem não com os verdadeiros rastas, mas sim, com os pseudo-rastas, os que julgam copiar as presumíveis atitudes dos Rastas.
. Esses sim, utilizando por modismo alguns símbolos rastas, ou não os usando, deixam-se levar pela droga e, para consegui-la, não vêem os meios para atingir os fins, tornando-se em pessoas com necessidade de reeducação social ou tratamento médico. Em São Vicente, a maioria dos fumadores de padjinha nada tem a ver com a cultura rastafári.
Seguir a moda, copiar aquele cujos actos admiram, buscar um álibi para fugir de si próprio, castigar os outros e a si, deixar-se levar pela sensação, falta de motivação para encarar desafios, foram as respostas encontradas à questão “razão de fumar e entregar-se à padjinha”. A abertura ao vício, o desrespeito a si próprio e aos outros vêm na sequência.




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