O movimento surgiu na Jamaica, em meados dos anos 20. Alguns historiadores afirmam que o
movimento surgiu por conta da exploração que sofria o povo jamaicano, o que
favorece o surgimento de ideias religiosas e líderes messiânicos. Outros factores
inerentes ao seu crescimento incluem o uso sacramentado da ganja maconha ou "erva", aspirações políticas e afro centristas.
Os rastas dizem que os cientistas tentam descobrir como o mundo é por uma
visão de fora, enquanto eles encaram a vida, de dentro olhando para fora; e
todo o rasta tem de encontrar sua própria verdade.
O movimento rastafári se espalhou muito, mais notavelmente pelo cantor e
compositor de reggae jamaicano Bob Marley.
O fenómeno cultural Bob Marley marcou e marca
gerações, tendo influenciado gerações cabo-verdianas.
As suas marcas mais
visíveis estão no aspecto físico e nas atitudes de alguns grupos juvenis,
constituindo quase uma subcultura caracterizada por um estilo de vida, baseado
no respeito mútuo, na forma de ser e estar, com padrões especiais de respeito
pela natureza animal e vegetal, na defesa da paz e do amor.
A independência de
Cabo Verde coincidiu com a euforia da liberdade, igualdade de direitos, e a
luta pela emancipação da mulher.
Possuidor de uma cultura diferenciada, com forte
influência na música, o ritmo da coladeira, muito mexido e cadenciado,
característico das ilhas, misturou-se com o reggae, muito em moda na classe
jovem, dando um novo tipo de música e ritmo denominado de cola-reggae.
Contudo,
nem só os Rastas Fumam Padjinha.
Os problemas sociais acontecem não com os verdadeiros
rastas, mas sim, com os pseudo-rastas, os que julgam copiar as presumíveis
atitudes dos Rastas.
. Esses sim, utilizando por modismo alguns símbolos
rastas, ou não os usando, deixam-se levar pela droga e, para consegui-la, não
vêem os meios para atingir os fins, tornando-se em pessoas com necessidade de
reeducação social ou tratamento médico. Em São Vicente, a maioria dos fumadores
de padjinha nada tem a ver com a cultura rastafári.
Seguir a moda, copiar aquele cujos actos admiram, buscar
um álibi para fugir de si próprio, castigar os outros e a si, deixar-se levar
pela sensação, falta de motivação para encarar desafios, foram as respostas
encontradas à questão “razão de fumar e entregar-se à padjinha”. A abertura ao
vício, o desrespeito a si próprio e aos outros vêm na sequência.
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